Na Guiné-Bissau, a reunião de alto nível da CEDEAO, bloco regional da África Ocidental e a Junta Militar terminou esta segunda-feira, 01, sem qualquer avanço. Sob liderança do presidente de Serra Leoa, Julius Maada Bio, o bloco regional viajou para Bissau em busca de um retorno ao governo civil após um golpe militar na última quarta-feira, promete continuar as negociações com os líderes do golpe ainda este mês.
“Hoje tivemos discussões muito frutíferas”, disse o ministro das Relações Exteriores de Serra Leoa, Timothy Musa Kabba, falando em nome de Bio, acrescentando que o presidente da autoridade condenou o golpe e pediu a restauração imediata da ordem constitucional, o que inclui permitir que o processo eleitoral chegue a uma conclusão lógica.
De acordo com a Junta Militar, que proibiu protestos e greves, a sua acção de “tomar o país” serviu apenas para restaurar a segurança e a estabilidade na pequena nação da África Ocidental.
A CEDEAO condenou o golpe e pediu a reintegração do presidente Umaro Sissoco Embaló, que fugiu para Brazzaville após ser detido. Em sua ausência, os militares instalaram o ex-chefe do exército, general Horta Inta-a, como chefe de um governo de transição que já nomeou um novo gabinete, composto em grande parte por aliados do presidente deposto.
A CEDEAO suspendeu a Guiné-Bissau de seus órgãos de decisão no dia seguinte ao golpe, aguardando o retorno ao governo civil.
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