Director da ADRA destaca trinómio basilar para agricultura funcional com OGE 2026 – Correio da Kianda
O Orçamento Geral do Estado (OGE) para 2026 esteve em debate nesta terça-feira, 09, no programa Bancada Parlamentar, desta estação emissora. O assunto juntou técnicos e representantes políticos para analisar o principal documento económico para o ano, por sinal pré-eleitoral.
Simone Chivukulu, novo director executivo da ADRA, destacou o trinómio como condições basilares para uma agricultura funcionar, como, solos, água e pessoas, entretanto, encara com muito cepticismo da lógica da priorização deste orçamento que retira um valor considerava daquilo que se investia na economia.
Por seu turno, o representante do Partido Liberal, Lino Lourenço, pensa que o Estado tinha de reduzir a sua interferência na vida económica, o político é de opinião que pesa ser redundante falar sempre de autarquias que nunca se implementam que seria um modelo que permitiria outras pessoas colectivas ter acesso a renda nacional.
Já, o parlamentar da UNITA, David Kissadila, defendeu que a implementação das autarquias seria uma das formas para resolver os problemas das comunidades, e dá exemplo do orçamento participativo que é insignificante para os desafios que os municípios têm.
E, o representante do MPLA no programa, Manuel Kurivuí, explicou que o ano 2026 é diferente dos outros por anteceder o ano eleitoral, e as receitas e despesas foram fixadas no preço baixo do barril do petróleo no valor de 61 dólares diferente dos anos anteriores, o político assegura por outro lado que o OGE do próximo ano económico aparece com uma excepção alguns trabalhadores com salário até 150 mil kuanzas, para impactar as famílias, e antevê desafios exigentes no próximo ano.
O OGE 2026 comporta receitas e despesas estimadas em 33 biliões de kwanzas (cerca de 36 mil milhões de dólares norte-americanos), um valor que representa uma redução de 4,7% face ao exercício orçamental anterior.
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