O Presidente da Comissão Nacional Eleitoral disse nesta segunda-feira, 15, que a democracia não se esgota no dia do voto, ela exige memória, reflexão, conhecimento, sobretudo participação informada.
Manuel Pereira da Silva fez estas afirmações durante o acto da inauguração do Museu das Eleições, que constitui o património material e imaterial.
O mesmo, não deixou de agradecer o contributo de todos ao longo dos processos eleitorais que o país já realizou, e espera que a Casa do Museu de Eleições consolidar-se como uma referência nacional e internacional em matéria eleitoral.
Na ocasião, o Vice-Presidente da UNITA, Álvaro Chikuamanga Daniel, disse que o seu partido faz uma leitura positiva na criação de um espaço que retrata a nossa história eleitoral, que poderá servir aos jovens que não poderão ver os pleitos de 1992 e 2028 para ficar mais por dentro.
O político do “Galo Negro” considera normal fazer-se referência do primeiro Presidente que proclamou a independência em nome do Comité Central do MPLA.
Já, o Secretário para os Assuntos Políticos e Eleitorais do MPLA, João de Almeida Azevedo Martins “Jú Martins” considera um gesto extremamente importante para manter a memoria colectiva do processo democrático desde 1992, e este esforço está evidenciado em vários círculos eleitorais, com os interregnos que o país viveu as contingências de conflitos interno, e considera que há uma biblioteca neste museu para que as novas e velhas gerações possam fazer consultas.
O político dos “Camaradas” afirmou que o momento é bonito e importante, que evidencia a visão sobre a história como foi o primeiro registo eleitoral, como foram as primeiras eleições legislativas e presidenciais.
Foi inaugurado nesta segunda-feira a Casa do Museu das Eleições, o acto foi dirigido pelo Presidente da CNE, Manuel Pereira da Silva, com a presença de representantes de partidos políticos com assento parlamentar e membros da sociedade civil.
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