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Timor Leste assume presidência da CPLP em substituição da Guiné-Bissau – Correio da Kianda

Desde esta terça-feira, 16, Timor-Leste é, de forma temporária, Presidente da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa em substituição da Guiné-Bissau que decidiu suspender todas as suas actividades na organização, na sequência da crise política que o país enfrenta, por conta do alegado golpe de Estado, a 26 de Novembro último.

A decisão foi anunciada esta terça-feira pelo ministro dos Negócios Estrangeiros de Cabo Verde, José Luís Livramento, dizendo que Timor-Leste vai assumir temporariamente a presidência da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa. Decisão tomada por eleição na Cimeira Extraordinária de Chefes de Estado e de Governo da CPLP.

A Guiné-Bissau está suspensa de todas as actividades da CPLP até à retoma da ordem constitucional, anunciou José Luís Livramento. O chefe da diplomacia de Cabo Verde, no final desta reunião em formato virtual.

A decisão surge um dia depois do governo de transição ter enviado uma carta ao Secretariado da CPLP, onde Bissau pede a suspensão de todas as actividades na Comunidade de Países de Língua Oficial Portuguesa com efeito imediato.

De acordo com essa carta ao Governo de Transição criado após o golpe de 26 de Novembro alega que a Guiné-Bissau é excluída das reuniões e tomadas de decisão da CPLP, em alegada violação do princípio da igualdade soberana entre os Estados-Membros.

Em causa um possível desrespeito pela Presidência da CPLP que até hoje estava a ser exercida pela Guiné-Bissau.

A Guiné-Bissau está suspensa da União Africana e da Comunidade Económica de Estados da África Ocidental.

Bissau acrescenta que a Guiné se afasta da organização até que sejam cumpridos de novo os Estatutos da CPLP.

Esta terça-feira, a Comunidade dos Países de Língua Portuguesa elegeu Timor-Leste para assumir, temporariamente, a presidência da organização e suspendeu a Guiné-Bissau das suas actividades.

O anúncio foi feito pelo ministro dos Negócios Estrangeiros de Cabo Verde, José Luís Livramento, após a cimeira extraordinária de chefes de Estado e de Governo da CPLP.

Em termos de decisões concretas, a cimeira decidiu, em primeiro lugar, suspender a participação da República da Guiné-Bissau em todas as actividades da CPLP até à retoma da ordem constitucional.

Foi eleita a República democrática de Timor Leste para exercer a presidência “pro tempore” da CPLP com todas as prerrogativas inerentes.

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