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Corredor do Lobito recebe financiamento de mais de USD 750 milhões para reabilitação do traçado – Correio da Kianda

Setecentos e 53 milhões de dólares é o montante que o Corredor do Lobito vai receber de financiamento de duas entidades americanas, para os trabalhos de modernização e reabilitação do traçado.

A garantia consta de um acordo assinado esta quarta-feira, 17, em Washington DC, nos Estados Unidos da América, testemunhado pelo ministro dos Transportes, Ricardo Viegas D´Abreu.

O financiamento foi assegurado pela US International Development Finance Corporation (DFC) e pelo Development Bank of Soúthern Africa (DBSA) a Lobito Atlantic Railway (LAR), concessionária responsável pela exploração da linha ferroviária, numa operação que constitui a primeira transacção entre Angola e a DFC e, simultaneamente, o maior financiamento alguma vez concedido pela DFC em África no sector.

O acordo destina-se a reabilitação e modernização de cerca de 1.300 quilómetros de linha férrea, que liga o Terminal Mineiro do Porto do Lobito a Luau, na fronteira com a República Democrática do Congo (RDC).

A operação inclui investimentos na via-férrea, oficinas, sistemas de sinalização e material circulante, para o reforço da capacidade, eficiência e fiabilidade do corredor logístico.

Para o Ministro dos Transportes, Ricardo Viegas D’Abreu, este momento representa um marco estratégico para o país e para o continente africano. “Esta assinatura é um sinal claro de confiança internacional em Angola e na nossa capacidade de estruturar e executar projectos complexos, com rigor, transparência e padrões de governação de classe mundial”, sublinhou.

O Corredor do Lobito afirma-se, de acordo com o governante, como a rota de importação e exportação mais curta e directa entre a região mineira do Copperbelt, na RDC e na Zâmbia, e os mercados internacionais, através do Oceano Atlântico, desempenhando um papel central na diversificação e resiliência das cadeias de abastecimento globais.

O governante, que discursava na cerimónia de assinatura do acordo, considerou o projecto como sendo um portefólio diversificado de empresas mineiras, operadores logísticos e agentes económicos regionais, garantindo o escoamento de metais e minerais estratégicos para os mercados globais, através do porto de águas profundas do Lobito.

Acrescentou ainda que assume uma função relevante como porta de entrada de importações, consolidando o corredor como um catalisador do crescimento económico nacional e regional.

“O Corredor do Lobito posiciona Angola como um pilar de estabilidade e integração regional, transformando o país numa plataforma logística e de exportação com relevância estratégica para as maiores economias mundiais”, disse.

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