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Especialistas pedem melhor gestão pública face ao fraco crescimento económico previsto para Angola – Correio da Kianda

O especialista Almeida Pinto apelou, este sábado, ao bom ânimo de todos os angolanos diante da previsão do Fundo Monetário Internacional (FMI), que aponta para um fraco crescimento económico e fortes pressões financeiras nos próximos anos, sobretudo, devido ao elevado serviço da dívida.

Foi no programa Tribuna Livre. da Rádio Correio da Kianda, que o comentador disse que o cenário aponta para dificuldades futuras, por esta razão exige-se maior racionalização da gestão da coisa pública, de modos a assegurar disposição dos bens e serviços de primeira necessidade aos cidadãos, sobretudo aos mais vulneráveis.

Na sua intervenção, o analista político Eurico Gonçalves fez saber da importância de Angola liquidar a dívida externa para garantir melhores projecções económicas nos próximos anos, referindo que o OGE-2026 destina mais de 40% ao pagamento da dívida.

Eurico Gonçalves entende que a diversificação da economia é a bandeira de esperança de Angola diante do fraco crescimento económico e fortes pressões financeiras. Os focos, continua o especialista, devem ser os sectores da agricultura, da energia e da indústria de exportação.

Ainda sobre o assunto, o economista José Lumbo disse que o diagnóstico feito pelo FMI, não constitui novidade económica, mas vem confirmar aquilo o que os dados estruturais da economia angolana vêm sinalizando desde 2024, onde o problema central não passa pela inflação, mas a fragilidade do crescimento económico num contexto de forte restrições financeiras que afectam maioritariamente as empresas.

Para José Lumbo, esta redução da taxa de inflação reflecte apenas números estáticos e não um alívio económico pleno, devido ao facto de o país ser bastante dependente da estabilização cambial, o que contradiz a actual realidade do poder de compra das famílias, que continua comprometido sobretudo para a classe de baixo rendimento.

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