Executivo prevê desembolsar mais de Kz 300 mil milhões para recapitalizar empresas públicas em 2026 – Correio da Kianda
A proposta consta do OGE/2026 e já está na Assembleia Nacional para discussão e aprovação. O documento representa uma redução de 4,7% que perfazem cerca de 1.6 bilhões kwanzas, e prevê a criação de uma linha de financiamento para estimular o sector produtivo nacional.
O Executivo pretende, com estes estímulos financeiros, empoderar as empresas públicas de capacidade operacional para que deixem de representar um fardo aos cofres do Estado.
Segundo a Ministra das Finanças, Vera Daves de Sousa, além da perspectiva de se criar uma linha de financiamento para apoiar o sector produtivo, a ideia é que parte dos 300 mil milhões de kwanzas sejam alocados ao Banco de Desenvolvimento de Angola.
“É uma linha de financiamento em negociação de apoio ao fomento ao sector produtivo. A negociação será concluída agora no final do ano, e a partir de 2026, passa a estar disponível as capitalizações recorrentes ao FADA. Também vão continuar a acontecer e também estamos a prever um espaço de trezentos e treze mil milhões de kwanzas, para capacitar as empresas públicas. Ainda não está definida a distribuição, mas queremos que o BDA fique com uma parcela deste montante para também poder fazer mais, naquele que é o mandato que tem e na política de incentivo da diversificação económica que tem que seguir”, disse.
Vera Daves de Sousa, frisou que a reorganização do sector público é um dos grandes desafios do Executivo angolano para 2016.
“O desafio é assegurar que o sector empresarial público seja eficiente, rentável e que diminua o risco de ser activo contingente do estado, de modo que a aceleração do sector empresarial público é outro dos grandes desafios que temos para assegurar em parceria com os departamentos ministeriais e possamos acelerar neste domínio, a aceleração dos fundos públicos. Também temos a lei actualmente publicada de modo que vai ser possível avançar com estas restruturações que temos que fazer para tornar os fundos um instrumento efectivo, alguns já funcionam bem, outros podem funcionar melhor e que temos de acelerar este processo”, avançou.
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