África do Sul: Presidente da Assembleia Nacional pode assumir liderança do partido ANC – Correio da Kianda
A actual presidente da Assembleia Nacional da África do Sul, Thoko Didiza, está a ser cogitada para liderar o ANC – African Nacional congresso, sucedendo Cyril Ramaphosa, em fim de mandato.
Numa recente entrevista ao Sunday Times, o presidente do partido, Cyril Ramaphosa, manifestou o desejo de ver uma mulher a liderar o partido, tendo manifestado interesse em ver a presidente da Assembleia Nacional, Thoko Didiza, como sua sucessora.
O presidente do ANC na província do Cabo Oriental, Oscar Mabuyane, manifestou nesta quarta-feira o desejo de ter uma mulher como presidente do ANC, tendo mencionado que quatro regiões de sua província são lideradas por mulheres.
Mabuyane considerou lamentável que o ANC tenha demorado tanto para nomear uma mulher para a presidência.
“Todos os membros do ANC são iguais perante o partido. Será lamentável que tenha demorado tanto para termos uma mulher que pudesse participar naquele momento. Da última vez que isso esteve mais perto, tivemos uma vice-presidente estadual”, disse em entrevista à margem do Conselho Geral Nacional do partido, nesta quarta-feira.
“Todos os membros do ANC estão aptos a ocupar qualquer posição dentro do partido, tal como ele é actualmente. A questão é o que o ANC representa na sociedade.”
O jornal The Sunday Times noticiou que Didiza deverá enfrentar o vice-presidente Paul Mashatile e o secretário-geral do ANC, Fikile Mbalula, pela liderança do partido.
O jornal revelou ainda que Didiza é considerada a favorita de Ramaphosa e do presidente nacional do partido, Gwede Mantashe, entre outros líderes do ANC.
Na sua provável corrida à presidência do partido, Didiza foi apresentada a alguns financiadores do ANC e grandes empresas.
O Congresso Nacional Africano (ANC) é um partido político histórico da África do Sul, fundado em 1912. Desde o fim do apartheid em 1994, o ANC tem sido o principal partido do país, liderado por Nelson Mandela, que foi uma figura central na luta contra a discriminação racial.
Recentemente, o ANC perdeu a maioria absoluta nas eleições de 2024, obteve apenas 40% dos votos, o que representa uma queda significativa em relação aos 57,5% que alcançou em 2019. O partido agora enfrenta a necessidade de formar uma coligação ou acordo com outros partidos para garantir a estabilidade política no país.
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