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Analista antevê possível continuidade de João Lourenço no MPLA e outra figura na corrida presidencial – Correio da Kianda

O especialista em ciência política, Eurico Gonçalves, desdramatizou hoje, 12, em declarações à Rádio Correio da Kianda, um possível cenário de “arranjo político que permita que o Presidente João Lourenço, seja reconduzido à liderança do MPLA no congresso de Dezembro de 2026, o que deixa em aberto a hipótese de o partido indicar outro nome à corrida presidencial de 2027, à luz dos seus estatutos devidamente actualizados em finais de 2024”.

Este assunto começa a ganhar “pernas” numa altura em que as forças políticas vão se movendo desenhando os possíveis candidatos às eleições presidenciais, sendo que a Direcção do MPLA mantém-se actualmente em silêncio num estrito cumprimento aos estatutos do partido, sobre potenciais candidatos, apesar do general na reforma Higino Carneiro ter assumido publicamente esta pretensão.

Para Eurico Gonçalves, este modelo que permita a continuidade de João Lourenço na liderança do MPLA, e uma possível indicação de outro nome à Presidência da República, servirá para a renovação geracional, o que vai fortalecer o partido, permitindo que Angola possa enfrentar o futuro com coesão, liderança experiente e respeito pelos procedimentos estatutários e constitucionais.

“O artigo 113º da Constituição da República de Angola, estabelece que cada cidadão pode exercer até dois mandatos na Presidência da República, assim o Presidente João Lourenço não poderá concorrer em 2027. Contudo, não existe impedimento para a liderança do MPLA à luz da actualização dos estatutos do partido. O MPLA deverá neste cenário indicar outro candidato às eleições presidenciais”, esclareceu.

Referir que em declarações aos jornalistas durante a inauguração da nova sede do MPLA, em Luanda, e confrontado com a possibilidade de surgirem várias candidaturas à liderança do MPLA no congresso ordinário de 2026, João Lourenço garantiu que todo o processo obedecerá rigorosamente aos estatutos partidários e à Constituição.

O Presidente do MPLA disse na ocasião que “as pessoas, antes do congresso, são livres de dizer o que quiserem, mas, que na prática, nenhum partido pode apresentar dois ou três candidatos ao Tribunal Constitucional, e que apenas um nome pode ser submetido”.

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