O presidente da Rede Angolana de Organizações de Serviços da SIDA, Tuberculose e Malária (ANASO), António Coelho, disse que “apesar dos grandes avanços” o país encontra-se em uma situação “complicada” no que diz respeito a resposta ao VIH-SIDA.
Por ocasião do Dezembro Vermelho, mês de Luta contra a Sida, o responsável apontou para as crescentes desigualdades sociais e a inoperância de determinados serviços como algumas das razões dos números alarmantes de VIH. De acordo com a ANASO, existem mais de trezentas e oitenta mil pessoas afectadas.
Para a redução significativa dos números, António Coelho sugere um conjunto de acções que podem ser levadas a cabo, com destaque para a integração da Sida nos cuidados primários de saúde nas unidades hospitalares locais, e maior apoio as organizações comunitárias.
O presidente ANASO, disse também que no combate ao VIH é importante lutar contra o estigma e descriminação, referindo que a doença não será eliminada apenas com políticas.
Neste sentido, apela ao envolvimento da população no cumprimento do lema escolhido para o presente ano, segundo o qual é preciso “Vencer os desafios para fortalecer a resposta ao VIH-SIDA.
Recorde que o estigma, a discriminação e os contextos sociais desfavoráveis continuam a ser a maior barreira para a prevenção, diagnóstico e tratamento, de acordo com a ministra da Saúde, Sílvia Lutucuta, durante o acto central do Dia Mundial da Luta contra a Sida (01 de Dezembro).
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