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Ataque a tiro na praia de Sydney deixa 16 mortos e cerca de 40 feridos – Correio da Kianda

Pelo menos 16 pessoas morreram e outras 38 ficaram feridas em um ataque a tiro na praia de Bondi, na cidade de Sidney, na Austrália, ocorrido às 18 horas deste domingo.

Entre as vítimas, segundo o Notícias ao Minuto, está uma criança, além de um dos atiradores.

De acordo com o portal informativo, que cita o canal de televisão australiano ABC, o ministro da Saúde, Ryan Park, referiu que uma das vítimas é uma criança que morreu durante a noite.

“Tivemos quatro crianças transferidas para o Hospital de Crianças de Sydney”, afirmou o governante, salientando que há ainda uma criança em estado grave, que foi submetida a uma cirurgia durante a noite.

Ao todo, segundo o ministro, há 38 feridos, incluindo estas quatro crianças e também dois agentes da polícia.

“Há cerca de 38 pessoas feridas, e tivemos mais de 100 operacionais de ambulâncias, unidades especializadas e paramédicos de serviço geral aqui durante a resposta ontem à noite”, continuou Park.

Os ataques ocorreram quando dois homens começaram a disparar sobre centenas de pessoas que estavam reunidas na praia de Bondi para celebrar o primeiro dia do Hanukkah, uma celebração judaica. Ambos os suspeitos foram alvejados, sendo que um deles morreu e o outro estará ainda a receber cuidados médicos, mas já sob a custódia das autoridades.

Um dos suspeitos é Naveed Akram, de 24 anos, residente no sudoeste da capital australiana, no bairro de Bonnyrigg. A sua casa foi alvo de buscas por parte das autoridades.

Notícias postas a circular apontam para a possibilidade de os dois atiradores serem pai e filho.

As autoridades investigam a possibilidade de uma terceira pessoa estar envolvida no ataque, dado que foi encontrado um carro próximo do local com engenhos explosivos.

Até ao momento, é conhecida a identidade de três das vítimas mortais: o rabino Eli Schlanger, de 41 anos; Alex Kleytman, um homem ucraniano que sobreviveu ao Holocausto; e o francês Dan Elkayam, de 27 anos.

Em conferência de imprensa, o chefe da Polícia de Nova Gales do Sul, Mal Lanyon, afirmou que o incidente está a ser tratado como um ataque terrorista. Já o governador de Nova Gales do Sul, Chris Minns, indicou que “este ataque foi planeado para atingir a comunidade judaica de Sydney”.

Presente na mesma conferência de imprensa, o primeiro-ministro da Austrália, Anthony Albanese, considerou que se trata “de um acto de maldade, antissemitismo e terrorismo que atingiu o coração da nossa nação”.

Frisou que “um ataque contra os judeus australianos é um ataque contra todos os australianos”.

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