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Bloco Democrático alerta membros que queiram integrar outros partidos: Devem renunciar militância – Correio da Kianda

O académico e político, Lindo Berneando Tito, afirmou durante uma grande entrevista que concedeu à Rádio Correio da Kianda que tem informações dos bastidores do BD, a existência de um ambiente político extremamente difícil, por alegadamente um grupo que defende agregação, com base a um acordo com um agregador, vir ajudar criar um outro partido depois das eleições de 2027, quando um outro grupo nega agregação e defende a manutenção do Bloco Democrático.

Por isso, Lindo Berneando Tito, pensa que essa situação pode fragilizar muito mais ainda o BD, e resultar em extinção.

O político entende que há muita coisa no Bloco Democrático que precisa ser clarificada. Lindo, diz olhar para os jovens com vontade de salvar o partido, com visão e ambição política ao contrário dos mais velhos que pretendem acomodação no parlamento.

Em reacção, o Bloco Democrático demarca-se da intenção de integrar a Ampla Frente Patriótica para Alternância, uma nova versão da UNITA em substituição da FPU, a decisão saiu no XIV Congresso que reelegeu Adalberto Costa Júnior à liderança do “Galo Negro”. Os delegados entenderam que a fórmula adoptada em 2022 resultou em saldo positivo com 90 deputados.

Entretanto, a porta-voz do Bloco Democrático disse à Rádio Correio da Kianda que em nenhum momento os delegados à V Convenção Ordinária de Agosto último defenderam a integração a uma outra força política, mas sim, a possibilidade de uma coligação formal, caso contrário o BD deverá concorrer isoladamente.

Valéria Americano, disse que todo militante é livre de abraçar um outro projecto político, para isso, quem quiser ser agregado terá inicialmente de renunciar a militância no Bloco Democrático.

A política, aproveitou a ocasião para anunciar que o BD vai realizar nos dias 19, 20 e 21 de Dezembro do ano em curso a sua primeira reunião do Conselho Nacional para esclarecer todos equívocos.

Valéria, rejeita categoricamente que a informação não corresponde com a verdade sobre alegada integração do Bloco Democrático numa lista de deputados de um partido político.

A porta-voz do BD esclarece a opinião pública que por imperativo legal terá de concorrer de forma isolada, e garante que o partido líder do por Filomeno Vieira Lopes está sólido e coeso para enfrentar os desafios que se avizinham.

Sobre o assunto, o politólogo Rui Kandove, diz não ser sábio o Bloco Democrático desaparecer no mosaico político angolano, por ser uma organização com características próprias nem tanto para o MPLA e nem tanto para a UNITA, o BD deveria se assumir como alternativa, pelo que considera não ser sábio viver uma espécie de erupção.

Kandove, afirma que tinha esperança no actual líder do BD, mas lamentavelmente o facto de ter na liderança Filomeno Vieira Lopes, o Bloco Democrático começa a desintegrar-se, com a intenção de dar continuidade do pacto de Justino Pinto de Andrade em integrar a UNITA.

O especialista diz que advinham-se momentos muito difíceis do BD mas espera por sensatez e equilíbrio que sempre caracterizaram o Bloco Democrático, que nunca se vendeu desde a sua fundação, o BD nunca se vendeu, o BD nunca se vergou ao poder económico.

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