No Uganda, a tensão continua a aumentar algumas semanas antes da eleição presidencial em 15 de Janeiro.
O candidato da oposição ugandense Bobi Wine disse que foi espancado por forças de segurança, junto com os seus assessores e vários apoiadores, em um comício no norte do país.
A equipa de Bobi Wine explicou que o ataque ocorreu enquanto o comboio de campanha passava pela área de Gulu e membros das forças de segurança teriam intercetado o grupo antes de realizar violência física.
Segundo a oposição, o incidente faz parte de uma estratégia de repressão aumentada com o objectivo de dificultar as actividades de Bobi Wine, segundo a oposição.
Vale lembrar que Bobi Wine, cujo verdadeiro nome é Robert Kyagulanyi, era antes um astro da musica pop que virou grande figura política, e está a concorrer pela segunda vez contra o presidente Yoweri Museveni, de 81 anos, que está no poder desde 1986, na eleição anterior, em 2021, ele ficou em segundo lugar, já denunciando um clima de intimidação e brutalidade.
Bobi Wine, emitiu um comunicado, onde acusa o governo de querer “sufocar toda oposição” por meio de ataques e prisões arbitrárias, as autoridades, por sua vez, negam qualquer envolvimento e afirmam que a polícia está apenas mantendo a ordem pública.
Esse incidente reacendeu preocupações sobre o nível de violência em torno da campanha eleitoral, diversas organizações nacionais e internacionais estão pedindo a Kampala que garanta eleições livres, pacíficas e transparentes.
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