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Economista aponta obstáculos à meta de inclusão financeira de 65% da população até 2027 – Correio da Kianda

O economista José Lumbo disse esta sexta-feira, à Rádio Correio da Kianda, que a Estratégia Nacional de Inclusão Financeira (ENIF), lançada ontem, em Luanda, que prevê o acesso alargado ao ecossistema financeiro a 65% da população até 2027, poderá ser dificultada, tendo em conta os desafios que o país enfrenta, associado ao facto de que Angola conta com mais de 36 milhões de habitantes, segundo dados actualizados do Censo 2024.

De acordo com a intervenção do ministro de Estado para a Coordenação Económica, José de Lima Massano, na cerimónia oficial de apresentação pública da Estratégia Nacional de Inclusão Financeira – ENIF 2025–2027, dados recentes indicam que cerca de 51% dos cidadãos angolanos  permanece fora do sistema financeiro formal e apenas um em cada quatro possui um bom nível de literacia financeira.

Sobre a meta de inclusão financeira definida para até 2027, o especialista em economia, disse que os muitos desafios, como a falta de literacia financeira, contribuem para o insucesso do objectivo.

O especialista entende que a economia angolana necessita de alargar a visão de formalização, com vista a tirar melhores conclusões dos macro indicadores económicos.

Recordou que a “computação nacional só tem sucesso quando se atinge um alto nível de formalização e máxima redução da informalidade.

José Lumbo apontou para a “boa comunicação” como um dos mecanismos de acelerar os níveis de inclusão financeira. Para o mesmo, a ideia não se deve limitar a perspectiva de abertura de conta. E, na mesma senda, exorta aos bancos comerciais a conceder créditos a economia, medida que visa estimular os níveis de inclusão financeira.

A implementação da Estratégia Nacional de Inclusão Financeira é uma resposta à realidade actual, mediante a promoção da literacia financeira, dotando os cidadãos de competências para gerir poupanças, crédito e investimento, segundo José de Lima Massano.

A Estratégia projecta ainda expandir o microcrédito e outros instrumentos financeiros, apoiando pequenos e médios empresários, dinamizar a banca digital e móvel, garantindo acesso a serviços financeiros de modo seguro nas comunidades mais remotas.

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