A subcomponente 3A do “Projecto Diversifica Mais” traz novas oportunidades para empresas que operam ao longo do Corredor do Lobito. Vai beneficiar duas mil empresas com financiamento de 36 milhões de dólares, para o reforço das infraestruturas, explicou o Coordenador da Unidade da Implementação do Projeto, Pedro Marcelino.
“Uma componente também de melhoria do acesso ao financiamento pelas micro, médias e pequenas empresas, a subcomponente 3A tem cerca de 36 milhões de dólares adjudicados, 28 milhões vão ser para apoio as empresas através de vales de assistência técnica e subsídios a empresas que já têm de alguma forma, alguma ambição do ponto de vista de aspectos ambientais e sociais que sigam alguns critérios para serem legíveis. Num universo de cem empresas para estes subsídios trinta e cinco das quais devem ser empresas detidas ou geridas por mulheres e para os vales estamos a pensar num universo de duas mil empresas apoiadas com assistência técnica”, disse.
Já o Administrador Executivo do Instituto Nacional de Apoio as Micro, Pequenas e Médias Empresas, Ricardo da Silva, frisou que o projecto vem consolidar as cadeias de valor ao longo do Corredor do Lobito.
“Um instrumento estratégico para o fortalecimento das MPME e para consolidação das cadeias de valor não petrolíferas com foco particular no Corredor do Lobito. A Subcomponente 3A, tem como objectivo central reforçar as capacidades de gestão e inovação e adopção de tecnologias por parte das empresas, promovendo assim um ambiente mais competitivo e orientado a melhoria continua”, frisou.
O “Projecto Diversifica Mais” foi apresentado esta quarta-feira, 10, em Luanda, e as oportunidades de negócio apresentadas motivaram os empresários africanos.
O Comissário zambiano, Mualie Imbua, do distrito de Chicongo, província do Leste, incentivou os empresários africanos a tirarem maior proveito e utilizar de forma inteligente as potencialidades que o Corretor do Lobito carrega, para expandir os seus negócios.
“Considero o Corredor do desenvolvimento, e de certeza que há espaço para que os países possam investir, não só a Zâmbia mas qualquer um dos países poderá investir neste Corredor, e de facto isso vai beneficiar países como a RDC, Tanzânia e todos países a volta disso, como sabem vai haver muito investimento de tecnologia, os do Oeste estão todos a vir para ai por conta deste corredor”, avançou.
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