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Especialistas alertam para riscos após confirmação de russos no financiamento ao terrorismo – Correio da Kianda

O analista político residente, Eurico Gonçalves, chamou de “facto jurídico muito sensível” a confirmação pela Procuradoria-Geral da República (PGR) do envolvimento de dois cidadãos russos e dois angolanos nos crimes de espionagem e financiamento ao terrorismo.

Gonçalves, entende que embora haja um longo caminho até ao desfecho do caso, esta confirmação do envolvimento dos cidadãos russos nos crimes mencionados, não pode enfraquecer os laços de cooperação entre os dois países.

Eurico apelou as autoridades locais ao reforço das relações diplomáticas entre Angola e Rússia, bem como a manutenção da colaboração nos mais diversos domínios.

No seu pronunciamento, o também analista, Alexandre Sebastião exterioriza desalento em relação a confiabilidade que os cidadãos têm na justiça do país.

O especialista aproveitou o ensejo para manifestar desagrado que sente em relação ao acórdão do caso Dino e Kopelipa.

De acordo com a PGR, os arguidos russos fazem parte de uma organização internacional que tem vindo a desestabilizar Estados e Governos, sobretudo em África, mediante recrutamento e financiamento de cidadãos nacionais com capacidade de mobilização de outros cidadãos para a prática de actos de desobediência civil generalizada.

O grupo encontrava-se detido desde o dia 07 de Agosto de 2025, sob suspeitas da prática dos crimes de Financiamento ao Terrorismo e Terrorismo, na sequência dos actos de vandalismo ocorridos nos dias 28, 29 e 30 de Julho, aquando da greve dos taxistas

“Os arguidos são acusados dos crimes de Espionagem, Financiamento ao Terrorismo, Terrorismo, Corrupção Activa de Funcionário e Introdução de Moeda Estrangeira no País”, diz o comunicado da Procuradoria-Geral da República, datado de 02 de Dezembro de 2025.

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