O secretário-geral do Sindicato Nacional dos Professores (SINPROF), Admar Ginguma, acusou o Executivo angolano de preterir o sector da Educação, justificando a falta de avanços nas reivindicações da classe docente com limitações orçamentais.
Em declarações à Rádio Correio da Kianda, o dirigente sindical lamentou a postura do Governo, defendendo que “a Educação deveria ser tratada como prioridade estratégica, sobretudo num contexto de dificuldades sociais e de pressão sobre o poder de compra dos professores”.
Entretanto, o Executivo reafirma a manutenção do diálogo com os parceiros sociais. A ministra da Administração Pública, Trabalho e Segurança Social, Teresa Dias, anunciou que o “Governo está a agendar um encontro com as três centrais sindicais ainda antes do final do ano, com o objectivo de alinhar posições em torno do reajuste salarial e da valorização das carreiras profissionais”.
Segundo a governante, o encontro servirá para analisar, em sede técnica, as cifras disponíveis para a actualização dos salários e das carreiras, garantindo que o processo seja conduzido de forma concertada entre o Governo, os sindicatos e os empregadores.
A troca de posições acontece num momento em que os sindicatos intensificam a pressão por melhorias salariais na função pública, enquanto o Executivo procura equilibrar as reivindicações laborais com a sustentabilidade das finanças públicas.
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