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Líderes políticos detidos há quase quinze dias na Guiné-Bissau – Correio da Kianda

O líder do PAIGC, Domingos Simões Pereira, e os políticos Octávio Lopes e Roberto Mbesba, permanecem detidos, quatorze dias após o anúncio do golpe de Estado feito pelo Alto Comando Militar para Restauração de Segurança Nacional e Ordem Pública da Guiné-Bissau.

De acordo com  a media local, “os dirigentes foram conduzidos ao centro de detenção da Segunda Esquadra, sem mandado judicial e sem fundamento legal conhecido”.

Encontra-se também detido, desde o dia 02 de Dezembro, o deputado Marciano Indi, interpelado no Aeroporto Internacional Osvaldo Vieira, em Bissau, quando se preparava para viajar para Abuja, na Nigéria, para participar numa sessão do Parlamento da CEDEAO.

“Todos os detidos continuam encarcerados em celas degradantes e incompatíveis com os padrões mínimos de respeito pela dignidade humana”, descreveu a Liga Guineense dos Direitos Humanos (LGDH).

Ainda segundo a organização, os mesmos encontram-se “sem acesso a advogados, familiares ou activistas de direitos humanos”.

O Alto Comando Militar, composto por diferentes ramos das Forças Armadas, anunciou, no dia 26 de Novembro, ter assumido a plenitude dos poderes do Estado da República da Guiné-Bissau.

Dentre as medidas, destituiu o Presidente Umaro Sissoco Embaló, que encontra-se, neste momento, no Marrocos, e interrompeu o processo eleitoral em curso.

Na disputa acirrada concorriam, Fernando Dias, de 47 anos, do Partido da Renovação Social, que ganhou força após obter o apoio do ex-primeiro-ministro, Domingos Simões Pereira, líder do PAIGC que ficou em segundo lugar em uma eleição presidencial contestada em 2019, e Umaro Embaló, de 53 anos, ex-general do exército que busca se tornar o primeiro presidente em exercício de seu país em três décadas a ser reeleito.

Ambos reivindicavam vitória nas eleições de Domingo, 23 de Novembro, até o anúncio do Golpe de Estado.

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