O chefe da junta militar do Mali, general Assimi Goïta, presidiu, numa base aérea em Bamako, à cerimónia que marcou a criação de uma força militar unificada dos países da Aliança do Sahel, integrada por Mali, Burkina Faso e Níger.
A iniciativa constitui mais um passo no reforço da cooperação e da integração entre os três países, todos actualmente governados por juntas militares e confrontados com uma persistente insurgência armada de inspiração islamista.
Em Janeiro deste ano, o ministro da Defesa do Níger anunciou que a força conjunta, estimada em cerca de cinco mil efectivos, terá como missão principal intervir de forma coordenada no combate às ameaças à segurança na região do Sahel.
O general burquinês Daouda Traoré foi nomeado comandante da nova força, cuja base de comando ficará sediada em Niamey, capital do Níger.
A cerimónia contou com a presença dos ministros da Defesa dos Estados-membros da Aliança do Sahel, além de embaixadores e representantes de organizações internacionais acreditados no Mali.
Burkina Faso, Mali e Níger criaram a Aliança do Sahel na sequência da sua retirada da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO), organização que acusam de impor sanções consideradas desumanas após os golpes de Estado e de agir contra os interesses dos povos dos países aliados.
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