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MPLA define estratégia do partido para 2026 durante 9ª Reunião do Comité Central – Correio da Kianda

O Presidente João Lourenço disse hoje, 31, durante discurso de abertura da 9ª Sessão Ordinária do Comité Central do MPLA, que o partido vai definir neste encontro, a sua agenda política para 2026, com vista à realização do Congresso Ordinário, que deverá preparar o MPLA para as eleições gerais de 2027.

Na mesma ocasião, João Lourenço, destacou a necessidade de uma organização cuidada do próximo Congresso da OMA, sublinhando o papel histórico da mulher angolana na luta pela emancipação e pela igualdade de género.

“Vamos também olhar para a nossa agenda política do próximo ano, nas acções de organização e mobilização que devemos fazer no âmbito da realização do Congresso Ordinário, que vai preparar o partido para as eleições gerais de 2027” sublinhou.

Para o líder do MPLA, é na visão de que a Assembleia Nacional se traduz num verdadeiro “campo de batalha política no bom sentido”, que defendeu a necessidade de a Direcção do MPLA preparar melhor os deputados do Grupo Parlamentar com informação regular e actualizada sobre os grandes temas nacionais, e sobre aquilo que mais impactam a vida dos cidadãos e os esforços permanentes do Executivo angolano para os superar.

João Lourenço alertou para o que considera ser uma “agenda política escondida e de mau agouro” que se pretende disfarçar sob o manto da Reconciliação Nacional, advertindo que tais posturas contrariam o sentimento da esmagadora maioria do povo angolano.

“Alguns cidadãos, lamentavelmente, apresentam-se, passados mais de dez anos após o fim do conflito armado e em pleno período de paz, com um comportamento de permanente vitimização e auto-exclusão do direito inalienável ao exercício e benefício da sua cidadania. Como angolanos que são, pertencentes a um Estado com poder político legítimo, este tipo de comportamento não contribui para a paz nem para a reconciliação nacional. Pelo contrário, revela uma agenda política escondida e ergue um novo muro para o futuro do país”, disse.

O Presidente do MPLA sublinhou que o partido sempre deu a devida importância à preservação da paz conquistada e ao fortalecimento da reconciliação, lembrando que o progresso de Angola depende do contributo de todos partidos políticos, igrejas, associações profissionais, sindicatos, investigadores e empresários unidos em torno da pátria e da nação.

De acordo com informações apuradas pela Rádio Correio da Kianda, um dos pontos altos da agenda da IX Sessão Ordinária do Comité Central, é a apreciação para deliberação do relatório final da Comissão de Disciplina, Ética e Auditoria do CC sobre o processo disciplinar referente a Valdir de Jesus Sacramento Cónego.

O Militante do MPLA desde Março de 2001, Valdir Cónego ganhou destaque em Dezembro de 2024, ao manifestar publicamente a sua intenção de candidatar-se à presidência do partido e, consequentemente, à Presidência da República. Desde então, tem feito publicações frequentes contra os líderes do partido, algumas desrespeitosas.

Outro ponto sobre a mesa é o preenchimento de vagas no Comité Central, resultante das cessações de filiações no “partido dos camaradas”.

As vagas são dos militantes Alberto Correia Neto, João Luís Neto “Xyetu”, por morte, e Marcela João da Fonseca Bessa, irmã de Júlio Bessa, presidente do partido Cidadania.

Merecerá avaliação também dos participantes o “Processo de Inquérito Referente a militante Fábio André da Silva Quiriri, membro do Comité Central”, segundo o documento da reunião ao qual o Correio da Kianda teve acesso.

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