Na RDC, em Goma, governada por rebeldes do M23, o epicentro do conflito que dura décadas, os moradores mostram-se cépticos quanto a eficácia do acordo de paz assinado quinta-feira, em Washington D.C, entre os presidentes da RDC e do Ruanda, Félix Tshisekedi e Paul Kagame, respectivamente.
A situação socioeconómica agravou-se com milhões de pessoas deslocadas em uma das maiores crises humanitárias do mundo. A região isolada do restante do país, as capitais do leste enfrentam um sistema de saúde quase colapsado e a falta de ajuda humanitária.
O governo congolês afirmou que não pode haver paz permanente se Ruanda não retirar suas tropas de apoio e outros apoios para a M23 na região.
Por seu turno, Ruanda, condicionou um cessar-fogo permanente ao Congo, dissolvendo uma milícia local que, segundo ele, é composta por hutus e está lutando com o exército congolês.
E, as autoridades norte-americanas já estão exaltando o acordo de paz assinado por Ruanda e a RDC em Washington na quinta-feira.
A Casa Branca apresentou o pacto como um acordo histórico negociado pelo presidente Trump, com base ao acordo firmado em Luanda, sob mediação do Chefe de Estado angolano e Presidente da União Africana, João Lourenço.
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