O Sindicato Nacional dos Professores (SINPROF) reafirmou nesta segunda-feira, a paralisação das suas actividades, a partir de 15 de Janeiro de 2026, em caso de não aceitação das suas exigências por parte do Governo.
O pronunciamento foi apresentado durante o fórum subordinado ao tema “financiamento da Educação Pública”, que reforçou as críticas aos sucessivos cortes orçamentais no sector da educação.
A paralisação, já acordada em Outubro deste ano, será feita faseadamente em todas as 21 províncias do país, de acordo com a presidente do sindicato, Hermínia do Nascimento, que avança que se poderá estender até dez dias por mês, em cinco fases.
“O Governo precisa entender que a educação é um direito humano fundamental e que os professores merecem condições dignas de trabalho”, afirmou a dirigente sindical, sublinhando que Angola figura entre os países da região com menor investimento público no sector da educação.
Hermínia do Nascimento considerou “vergonhoso” que um país com recursos como Angola continue a destinar menos de 10% do Orçamento Geral do Estado (OGE) à educação, contrariando recomendações internacionais. “Vivemos há anos presos a um orçamento de seis vírgulas qualquer coisa por cento.
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