Os Trabalhadores das Indústrias de Bebidas e Similares de Angola afectos ao Grupo Castel em Luanda, ameaçam paralisar todos os serviços nos próximos dias 17, 18 e 19 de Novembro deste ano, deixando em aberto a possibilidade de negociação com a entidade patronal, que deve se cingir em um aumento salarial na ordem dos 24%.
De acordo com o secretário-geral do sindicato na capital do país, Alberto Sebastião, em declarações recentemente à imprensa, as devidas declarações de greve foram aprovadas pelas quatro das cinco empresas que compõem o grupo Castel em Luanda, com a excessão da Nocal que segundo os trabalhadores esperam por uma resposta da entidade patronal sobre as reivindicações.
“Com excessão da Nocal, todas as outras quatro empresas do grupo deliberaram a declaração da greve, mas é claro, estamos abertos enquanto isso ao diálogo e negociação com a entidade patronal” sublinhou.
O sindicalista disse que os trabalhadores ainda não receberam uma formalização de procedimento para um contacto vinda da entidade patronal.
Alberto Sebastião disse sendo assim, o colectivo de trabalhadores aguardam pelo dia da greve, pelo que garantem a observância de serviços mínimos.
Já o porta-voz dos trabalhadores a nível nacional, José Rufino, garante a classe está toda mobilizada para adesão à greve, que para além de Luanda deve abranger províncias como Huíla, Huambo e Cabinda.
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